meio ambiente

Brasília: sede do poder e nestes dias do Fórum Mundial da Água (Foto Adriano Rosa)

Patrocinadoras do Fórum Mundial da Água são grandes consumidoras hídricas

SÉRIE 8° FÓRUM MUNDIAL DA ÁGUA – III Nestlé e Coca-Cola são duas das principais patrocinadoras da oitava edição do Fórum Mundial da Água, que está acontecendo nesta semana em Brasília. Estas grandes empresas são algumas das maiores usuárias globais dos recursos hídricos, estando entre as principais produtoras de água mineral, por exemplo. Outra patrocinadora é a Ambev, maior fabricante de cerveja do planeta. A presença empresarial é muito forte no Fórum, contando entre outras com a BRK Ambiental, que tem a concessão de serviços de água em Sumaré e Limeira, na região de Campinas, no âmbito da bacia do rio Piracicaba. Nestlé, Coca-Cola, PepsiCo e Evian são algumas das principais produtoras de água engarrafada no mundo, mercado que apenas …

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Professor Zuffo, da Unicamp, referência em recursos hídricos na região de Campinas (Foto Adriano Rosa)

Referência no tema na região de Campinas, professor da Unicamp não foi convidado para o Fórum Mundial da Água

SÉRIE 8° FÓRUM MUNDIAL DA ÁGUA – II O professor Antônio Carlos Zuffo, do Departamento de Recursos Hídricos da Faculdade de Engenharia Civil da Unicamp, é uma das principais referências no tema “água” na região de Campinas. Ele foi muito ativo durante a crise hídrica de 2014-2015. Participou de muitos eventos, foi convidado a apresentar suas posições e propostas para a segurança hídrica nas bacias dos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí (PCJ). Pois o professor Zuffo simplesmente não foi convidado a participar do 8° Fórum Mundial da Água, que está acontecendo nesta semana em Brasília. A região de Campinas está representada no Fórum basicamente por membros de organizações oficiais, mas sem a presença de muitos profissionais com posições mais críticas embora …

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Brasília sediou o polêmico Fórum Mundial da Água (Foto Adriano Rosa)

Brasil sedia o Fórum Mundial da Água, com péssimos exemplos de gestão para mostrar

SÉRIE 8° FÓRUM MUNDIAL DA ÁGUA – I Cidade que sofre há tempos com a estiagem e recentemente passou pela experiência do racionamento, Brasília sedia nesta semana a oitava edição do Fórum Mundial da Água (site aqui). Em termos de gestão, o Brasil tem poucos exemplos positivos a mostrar no evento que é realizado pelo Conselho Mundial da Água, organização poderosa sediada em Marselha, na França, e sempre criticada por suas posições simpáticas à privatização dos recursos hídricos. Tanto que mais uma vez, de forma paralela ao Fórum Mundial da Água, está sendo realizado na capital brasileira um evento da sociedade civil e de ambientalistas mais críticos (aqui), que desejam a reafirmação do direito humano à água e controle social …

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Atibaia seco em 2014: rios e matas da APA de Campinas demandam atenção permanente (Foto Adriano Rosa)

Campinas, a ONU e o meio ambiente que tem história

Campinas recebe neste sábado, dia 3 de fevereiro, representantes do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), que vieram conhecer ações em curso nesta área na cidade. Os profissionais do Pnuma fizeram o trajeto do Aeroporto Internacional de Viracopos até vários pontos da zona urbana em ônibus elétrico da chinesa BYD, um dos exemplos de como Campinas tem enorme potencial para gestos ousados em sustentabilidade. A visita do Pnuma ocorre em um momento histórico singular para o Brasil, quando o país vive o ressurgimento da febre amarela, a doença que quase devastou Campinas no final do século 19 e cujo reaparecimento é, ao lado de outras moléstias, como a dengue, um símbolo de como a própria cidade continua …

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Desinfectório Municipal, estruturado nos últimos anos do século 19, como uma das medidas de combate à febre amarela em Campinas, que teve seu maior surto em 1889. O Desinfectório foi construído ao lado da atual Praça Carlos Gomes, onde agora funciona a Escola Carlos Gomes. Ao fundo, na foto, as palmeiras imperiais então em crescimento. (Foto Acervo MIS-Campinas)

Febre amarela, epidemia de desacertos

22 de janeiro de 2018, um dia muito triste para a saúde pública de Campinas e do Brasil. A partir de hoje apenas pode ser vacinado contra a febre amarela quem comprovar residência na cidade. Decisão questionável por vários motivos mas um deles tem sido esquecido. A Campinas que veta as vacinas – temporariamente, afirma-se – para quem é “de fora” é a mesma que, no final do século 19, superou a tragédia da febre amarela com a ajuda fundamental de outras cidades, sobretudo da principal delas na época, o Rio de Janeiro, então capital do Império e, depois, da República. Não é por acaso, é bom lembrar sempre, que a Praça Imprensa Fluminense, no Centro de Convivência Cultural, tem …

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