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As galinhas e seu grande potencial

As galinhas que limpavam o quintal da casa de minha avó

Minha avó dizia que galinhas são muito boas pra limpar o quintal. “Elas comem de tudo, comem barata, comem aranha, comem escorpião e comem até cobra”. “Se tiver galinha no quintal nem me preocupo em achar um escorpião dentro da minha botina”. “Elas não deixam um nem pra remédio, são bicho abençoado”, dizia ela enquanto torcia o pescoço de um frango que seria feito na janta daquele dia. Galinhas são bem competentes para controlar pragas em quintais. Elas comem insetos e ajudam a manter um controle sobre eles. Mas além de devoradoras elas também têm desempenhando um importante papel no combate ao mosquito transmissor da malária. Pode parecer um pouco estranho mas é exatamente isso que cientistas suecos descobriram e que foi publicada em julho do ano passado na revista científica “Malaria Journal”. A malária é uma das doenças negligenciáveis …

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Nicoletta Romanoff, do elenco de "A Verdade", é uma dos artistas esperados na mostra em Campinas

Campinas ganha mostra com a nova geração do cinema italiano

Campinas, que em outras épocas já foi referência em cinema, tem boas notícias para os cinéfilos. De 6 a 13 de abril, a cidade recebe o evento Mostra de Cinema Italiano, que vai contar com a estreia mundial de “A Verdade” (Le Verità), primeiro filme do diretor Giuseppe Alessio Nuzzo, de 27 anos, que reúne uma equipe de jovens profissionais, com idade máxima de 35 anos, dentro da proposta do projeto Film4Young. Durante a apresentação do projeto e do trailer no Festival de Veneza, em setembro do ano passado, Nuzzo disse que “A Verdade” representou um “duplo desafio”: “Fizemos um filme com uma equipe completamente sub-35 e trouxemos o gênero thriller psicológico ao cinema italiano.” “A Verdade” acompanha a história de Gabriel (interpretado por Francesco Montanari), um jovem empresário desiludido com os rumos de sua vida que, depois de uma …

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Um guia turístico desatento

Certa noite, entre cervejas e cervejas, um amigo que trabalhava em uma empresa de turismo, o Gonçalves, me chamou de lado e me convidou para atuar como guia turístico. E abriu um sorriso. O que? Guia turístico? Para levar alguém pra Marte? Ele ficou me olhando. Sumiu o sorriso. Como, levar alguém pra Marte, pensou? Este cara está louco! Continuou me olhando. Cheguei a ficar inibido. Olha aqui, Gonsalves. Não imaginei nada disso. Mas, cá pra nós: guia turístico? Tentei explicar minha atividade atual. Sou bom em português. Sou bom em matemática. Sou bom em todas as disciplinas. Mas bom no que é preciso conhecer um curso para trabalhar. Nada mais. E isso não seria interessante para ninguém que fosse passear. Seguiu de olho na minha cara. Explico: no início do cursinho pré-vestibular, em São Paulo, num apartamento minúsculo na Avenida …

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Brechós e desapego, uma moda que pode virar hábito

Brechó anda na moda. Não na cartilha da moda, claro, mas na conversa entre amigas, em artigos na internet e até nas mais improváveis mídias. Toda semana tem gente desengavetando aquilo que não usa mais para vender num brechó físico ou nas nuvens. Boa parte desse burburinho foi desencadeado pela crise. A possibilidade de comprar roupas mais baratas ou gerar alguma renda vendendo as que estão encostadas no armário foram o mote da batida perfeita para tempos de recesso na economia. Queremos muito que a crise passe, mas que não leve com ela os brechós, porque um tanto mais além do que uma alternativa para a crise, roupas de brechó são um caminho para o consumo consciente, uma oposição à cultura do excesso e do modismo “tem que ter”, um bom começo para uma filosofia de vida sustentável. Roupas de …

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Cartaz da peça de Thathi Piancastelli, em cartaz em Nova York

Por que não sou uma mãe especial

Não, eu não sou mãe especial. Nem minha filha é especial. Ela tem síndrome de Down. Isso não tem nada de especial. Tem a ver, sim, com diferença. Com percepção e vivência da diferença no cotidiano. Com percepção e aceitação do outro. Tem a ver com a possiblidade de enxergar a vida com olhos fora do padrão. E relaxar nessa experiência que, assim, se torna natural. É a essa dimensão que me remete o primeiro episódio da web-serie “Geração 21”, de Alex Duarte, que conta a história da Thathi Piancastelli, uma jovem atriz que tem síndrome de Down e que ganhou fama por conta da peça de teatro profissional que escreveu e na qual atua ao lado de dez artistas em Nova York. Certamente, a história de Tathi inspira a todos nós, mães, pais, avós, tios, amigos de crianças com …

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