A pergunta vem-me passeando por entre as sinapses e os escassos momentos de fazer nada. O que é um museu com paredes plenas de obras de arte e mergulhado no mais absoluto vazio? Não há passos vagarosos, cochichos sobre a impressão causada por aquela imagem, desejos de se ter aquela obra em casa ou de ser a última que se escolheria no mundo, a correria das crianças. O que são as obras instaladas na mais perfeita expografia, milimetricamente colocadas para satisfazer o desejo que nosso cérebro sente pela simetria? Um dia, entrelaça-se, a essa, uma outra pergunta que me instigava quando criança: se uma árvore cair e não houver ninguém por perto, haverá barulho? Em tempos de Google, impossível não encontrar os esconderijos das perguntas impossíveis de outros tempos. A resposta é não! O som não existe pois ele é …
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