Dias após conferir o documentário “A Vida Extra-Ordinária de Tarso de Castro” vem a notícia da morte, nesta terça-feira, 21 de agosto, de Otávio Frias Filho, diretor de redação da Folha de S. Paulo. No final do documentário, “Otavinho”, como era conhecido, é mostrado como um “vilão” e ganha até uma musiquinha irreverente feita pelo humorista Paulo Caruso. Tarso de Castro, jornalista que morreu aos 49 anos, em 1991, representou um jornalismo libertário, sem amarras, que fez do “Pasquim” um exemplo de coletividade onde cada um escrevia como queria. Otavinho, por sua vez, intelectual, jovem herdeiro de uma grande empresa jornalística, inovou por impor rigor editorial. E, não por acaso, quando assumiu, Tarso de Castro, o colunista mais lido e também responsável por grandes inovações no jornal, como o caderno dominical Folhetim, estava entre os demitidos. Não havia mais lugar …
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