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Crédito: Kirt Edblom/creativecommons.org

Hora do corre-corre

O Ancião sabia que a videoconferência não tardaria a se completar na tela do computador: afinal, os convocados eram, na maioria, jovens tecnologicamente bem preparados naquela nação insular do Oceano Índico privilegiada com um Índice de Desenvolvimento Humano elevado, o 63º do mundo. E com a vantagem de se abrigar sob o regime de república parlamentarista, nada afeita a monitorar a internet. Assim que o mosaico multifacetado se estabilizou no monitor, ele saudou: — Prazer em me comunicar com vocês, guardiões! Após um breve retorno de burburinhos em resposta, o Ancião tratou de ir logo ao ponto: — Saibam que a presente convocação emergencial se justifica realmente por uma emergência. E, antes que alguma intervenção se consolidasse por parte dos mosaicados, ele transmitiu a notícia veiculada pela revista britânica Nature Communications: “Restos de antigo continente são encontrados nas Ilhas Maurício”. …

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"Eles Só Usam Black-tie" mostra a vida de jovens negros sul-africanos e é quase todo rodado em branco e preto

“Eles Só Usam Black-tie” retrata crise de geração pós-Apartheid

O suicídio de uma garota da turma transmitido on-line muda o futuro de um grupo de amigos de um bairro de negros de classe média alta na África do Sul. Em “Eles Só Usam Black-tie” (tradução para “NeckTieYouth”, algo como “juventude de gravatas”), que estreia no Brasil nesta semana, o novato diretor Sibs Shongwe-La Mer, de 23 anos, retrata “millennials” em crise existencial, em meio a drogas, falta de perspectiva e conversa fiada. O título do filme no Brasil faz trocadilho com “Eles Não Usam Black-Tie”, de 1981, dirigido por Leon Hirszman, mas vamos levar “na esportiva”. O cenário do filme é um país igualmente em crise, após o fim do Apartheid, e Joanesburgo, uma cidade com toda a crise que se pode carregar com tanta desigualdade social escancarada. O filme, que lembra “Kids” (de Larry Clark, de 1995), foi …

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Crédito: Steve Johnson/creativecommons.org

Subiu à cabeça

Initiu fora consagrado, sem contestações importantes da comunidade científica, o primeiro computador quântico definitivamente funcional. O projeto, desenvolvido por uma equipe internacional de pesquisadores, acabou apresentando um engenho capaz de resolver problemas complexos e mistérios do cosmos que exigiriam milhões de anos aos computadores convencionais mais potentes. Era baseado nas propriedades quânticas da matéria, segundo as quais uma partícula elementar pode ter diferentes estados simultaneamente, que passam de um a outro dando “saltos”, e não de forma contínua. Essa característica oferecia um potencial de cálculo infinitamente muito maior que os computadores originais, que utilizam o já arcaico sistema binário 0/1. * * * Os entusiasmados cientistas já estavam se esbaldando na resolução pá-puft de enigmas que perseguiam a humanidade há séculos quando se embasbacaram com outro, aparentemente mais prosaico, porém para o qual não encontravam respostas: por que, cargas de …

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Foto Martinho Caires

Plano Diretor – Que cidade queremos?

As reuniões começaram entre os conselhos, as comissões temáticas, os sindicatos, instituições, ONGs. e movimentos sociais. Ainda que pareça tímida, esta engrenagem começou a se movimentar convocando a população para participar desse momento final da revisão do Plano Diretor de Campinas. Mas para que possamos realmente participar desse momento é necessário se inteirar e entender o diagnóstico que vem sendo apresentado pela Prefeitura de Campinas (campinas.sp.gov.br/governo/seplama). Faz-se necessário que não apenas os técnicos, mas a população tenha conhecimento da responsabilidade e da importância do assunto a ser tratado. É preciso entender que não podemos mais assistir Campinas se desenvolver sem diretrizes ligadas a um plano estratégico que contemple nossas necessidades: principalmente, precisamos resolver problemas que foram desencadeados décadas atrás e que moldaram um território configurado por uma cidade espraiada onde, além de vários vazios urbanos, encontram-se áreas que foram deixadas …

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oscar 2017 (1)

“Moonland” ou “La La Night”?: vexame na festa do Oscar 2017

  A festa está linda, ótimas companhias, diversão para todos lados, e bem na hora marcada para o gran finale um convidado escorrega, derruba tudo, arranca a toalha da mesa, logo o bolo está virado no chão… E todo mundo vai embora com vontade de comer bolo. Assim foi a festa do Oscar 2017. O que deveria ser o ápice da cerimônia de entrega dos melhores da temporada acabou em um grande vexame. Anunciaram “La La Land” como melhor filme, mas o vencedor era “Moonlight”. Logo o ato falho se tornou “meme”, com muitas referências ao recente concurso de Miss Universo, que teve o mesmo triste final. Warren Beatty e Faye Dunaway, a dupla “Bonnie e Clyde”, no filme lançado há 50 anos, foi a escalada para o anúncio do último prêmio. Beatty puxou o papel do envelope e fez …

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