Deveria ser apenas mais uma tarde de expediente comum na agência do Banco do Brasil do centro antigo do Recife, mas a rotina foi quebrada pela entrada abrupta de soldados armados do exército que procuravam “o comunista Sarmento”. Foram direto para os andares de cima. O silêncio só foi quebrado no térreo quando, minutos depois, alguém chamou o funcionário Lindolpho, amigo de Sarmento. Era meu pai. Antes de ser levado pelos soldados, Osvaldo Sarmento pediu para falar com um amigo. Para sua surpresa, deram permissão. Mandaram buscar meu pai, que subiu ao sexto andar sem saber, ainda, o motivo. “Estava …
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