As obras-primas da literatura são obras-primas porque universais e atemporais. Não importa o lugar nem a data em que foram escritas e/ou publicadas. As verdades ou incertezas que elas transmitem são eternas. Muito já se falou, por exemplo, sobre a universalidade e encanto permanente de “Em busca do tempo perdido”, de Marcel Proust. Vou me ater apenas a um tópico, que diz respeito diretamente à profissão que escolhi e que amo tanto, o jornalismo. A passagem está em “No caminho de Swann”, o primeiro dos sete volumes da obra imortal, e mais precisamente quando a “tia Flora” debate com o próprio Swann sobre o status dos jornais da França da época: a segunda metade do século 19. Swann faz uma …
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