José Pedro Soares Martins

Mineiro nascido com gosto de café e pão de queijo, ama escrever pois lhe encantam os labirintos, os segredos e o fascínio da vida traduzidos em letras.

História social de Campinas no meu livro número 13

CCP2-660x330

“Vocação Solidária – Flashes da história da assistência social em Campinas” é o meu livro número 13. Lançado em 1998, resume a trajetória da ação social na cidade, no contexto de sua história recheada de contradições. Algumas iniciativas importantes nasceram justamente da reação da doenças que vitimavam muitas pessoas, como na atual pandemia. Caso especial da febre amarela no final do século 19, que deu origem ou movimentou instituições importantes ainda hoje, além de fomentar a preocupação com o saneamento básico. As primeiras instituições de assistência social nos moldes atuais, como o Asilo dos Inválidos (atual Lar dos Velhinhos), em 1904, a Sociedade Feminina de Assistência à Infância (atual Creche Bento Quirino), de 1914, e a Maternidade de Campinas, de …

Leia Mais »

A história da Câmara Municipal de Campinas no meu livro número 12

FB_IMG_1648189701567

“Câmara em Foco: 200 anos do Poder Legislativo em Campinas” é o meu livro número 12. Lançado em 1998, quando a Câmara Municipal de Campinas completava dois séculos de existência. Um balanço desses 200 anos em que a Câmara acompanhou e participou diretamente dos momentos críticos da história local, como a Febre Amarela no final do século 19, as duas guerras mundiais, a ditadura militar de 1964-1984, a redemocratização. Um dos grandes desafios mostrados pelo livro: a maior participação feminina no Legislativo. Em dois séculos, apenas oito mulheres entre os 625 vereadores que cumpriram 1070 mandatos. É muito pouco! O livro contém a lista de todos esses vereadores. Até então, a Câmara – que teve várias sedes até a atual …

Leia Mais »

A destruição das florestas como fonte de epidemias no meu livro número 11

Desinfectório Municipal, estruturado nos últimos anos do século 19, como uma das medidas de combate à febre amarela em Campinas, que teve seu maior surto em 1889. O Desinfectório foi construído ao lado da atual Praça Carlos Gomes, onde agora funciona a Escola Carlos Gomes. Ao fundo, na foto, as palmeiras imperiais então em crescimento. (Foto Acervo MIS-Campinas)

“Campinas do Matto Grosso – Da Febre Amarela à Cólera dos Rios”, publicado em 1997, é o meu livro de número 11. Nele, faço um resgate da história ambiental de Campinas, à luz dos grandes temas ecológicos emergentes. A luta contra a poluição das águas, do ar, a sempre desafiadora questão do resíduos e a reação da sociedade, geralmente com a fundamental participação dos cientistas. A referência à febre amarela é inevitável, por ter sido a epidemia uma grande tragédia para a cidade e que comoveu o Brasil – jornais do Rio de Janeiro, então capital brasileira, promoveram campanha pelas vítimas da doença em Campinas, daí a Praça Imprensa Fluminense, nome oficial da praça do Centro de Convivência Cultural. Neste …

Leia Mais »

Crônicas sobre a cidade e suas contradições no décimo livro

Décimo livro com o meu nome

“Os Filhos da Pauta” é o décimo livro com o meu nome. No caso, uma obra coletiva. Com prefácio de Pedro J.Bondaczuk, o livro reúne textos/crônicas meus, de Carlãozinho Lemes Pereira, Dario DJota Carvalho Marcelo Pereira Rogério Verzignasse e da querida e saudosa D.Celia Farjallat, professora de gerações na Escola Carlos Gomes. Companheiros de anos de redação no Correio Popular, esses e outros colegas me ajudaram a ver, acima de tudo, a amplitude do humano, muito maior do que a pauta, o lead e as editorias do dia a dia. O humano, demasiado humano, com todas as suas belezas e contradições. Lançado em 1997, pelas Edições Independentes. Crônicas sobre a cidade e suas contradições, os cantos, os encantos e os …

Leia Mais »

A defesa do Mercosul dos povos em meu nono livro

Farsa no Mercosul, de 1996, meu nono livro

“Farsa no Mercosul” é o meu nono livro, publicado em 1996, por Edições Independentes. O Mercosul ainda era recente, O Tratado de Assunção é de 1991, pelos fundadores Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai. Eu defendo no livro que a integração regional deveria ocorrer sobretudo nas esferas ambiental, cultural, educacional e científica e tecnológica, antes que a econômica. A capa do livro, que considero magistral, é do Ricardo Cruzeiro, um dos maiores artistas plásticos brasileiros. E o prefácio, do argentino Miguel Grinberg, um dos maiores nomes do ambientalismo e da cultura na América Latina (grande especialista em rock, amigo de Thomas Merton, Allen Ginsberg e de quase todos membros da geração beat!) Ou seja, honra dupla para o autor de “Farsa …

Leia Mais »