Foi em uma noite gostosa de outubro de 1987 e, desde então, nunca mais parei. Muitos amigos e queridos no lançamento de meu primeiro livro, “Ecologia ou Morte: Os Cristãos e o Meio Ambiente”, em uma livraria nos Jardins, em São Paulo, como mostram as fotos de Marcos Muzi. Lançado pela Editora FTD, muito conhecida no ramo de livros didáticos e pela qual lancei outro título depois.
Meio ambiente já me fascinava desde o início da década de 1980, pelos ensinamentos que tive em Piracicaba, de mestres como o então promotor Paulo Affonso Leme Machado (referência internacional em Direito Ambiental) e Nelson Rodrigues, idealizador da Campanha Piracicaba Ano 2000, que mudou para sempre a gestão das águas na região.
Claro, a luta em defesa do rio Piracicaba foi a primeira motivação, com muitos artigos e reportagens em “O Diário”, de Cecílio Elias Netto, e no “OPÇÃO”, da UNIMEP. Depois disso, muitos estudos, pesquisas e viagens, aprofundando o tema, pela Agência Ecumênica de Notícias (AGEN), onde trabalhava quando lancei o “Ecologia ou Morte”.
O tema depois virou moda, ainda bem, e alcançou um impulso planetário com a Eco-92, em junho de 1992, no Rio de Janeiro, e que cobri pelo “Correio Popular”, já morando em Campinas. Tenho muito orgulho do “Ecologia ou Morte”, pois com ele iniciei uma trajetória de muito trabalho em literatura, com mais de 70 títulos publicados, muitos deles em meio ambiente e sustentabilidade. O primeiro a gente nunca esquece.
A emergência ecológica, sobre a evolução da temática e do movimento ambientalista; a questão indígena; a reforma agrária ecológica; a polêmica da energia nuclear e o caso emblemático da polução m Cubatão – esses são os assuntos abordados no livro.