Cultura

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Futebol, cultura e política no Brasil, no meu oitavo livro

“O Tetra no País do Surreal” é meu oitavo livro,de novo em parceria com Maria do Rosário Lino. Saiu em 1994, logo depois da conquista nos Estados Unidos, pela 4F Comunicação. Falamos do tetra, claro, mas muito mais da geopolítica do futebol (seu uso para interesses políticos, aqui e no mundo todo), do enquadramento crescente à televisão, sua relação com a música e artes em geral, entre outros assuntos. Curiosamente, até então o futebol era tema pouco explorado na literatura brasileira e mesmo nas artes em geral. Com grande honra, o prefácio é assinado pelo Dr.Sócrates (fizemos um lançamento na terra dele, Ribeirão Preto). As ilustrações e a capa são do Félix, como nas fantásticas caricaturas dos 11 tetracampeões acima. …

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Meu quinto livro, de poemas

Poesias pela paz em meu quinto livro

“Pó Ética da Paz” é o meu quinto livro, o único de poemas (em parceria com Maria do Rosário Lino, ela sim grande poeta com mais de 20 livros publicados). Lançado em 1993, pela SUN Edições. Poemas engajados, sim. Como este, um tributo meu a Glauber Rocha e a todos que amam o Brasil.   GLAUBERDADE   Venham, aproveitem, suguem minha terra em transe. Não percam a liquidação, antes que acorde o guerreiro adormecido. Antes que ele arranque a cauda do dragão, que corte as suas sete cabeças. Antes que a pátria complete a idade da terra, amadureça deixe seus filhos crescerem, e ninguém mais tenha que morrer de paixão em Lisboa.

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Brasília: olhos voltados para lá, sempre (Foto Adriano Rosa)

60 anos da Brasília que eu aprendi a amar quando morei e trabalhei nela (na hora mais inteligente do país)

Seus imponentes edifícios, particularmente da Praça dos Três Poderes, são o espelho das nossas iniquidades. Essa imagem de Brasília, muito cultivada através dos tempos, também era a minha até que fui trabalhar lá como correspondente da Agência Ecumênica de Notícias no momento mais inteligente do país: os anos de 1987 e 1988, quando estava sendo escrita a Constituição que agora alguns querem derrubar. Uma experiência que mudou minha visão sobre a capital que acabou de completar 60 anos, no último dia 21 do sombrio abril de 2020. E mais, ajudou a moldar meu olhar sobre o jornalismo e sobre o Brasil. Claro, Brasília representa muito do que é o Brasil, com todas as suas desigualdades. A poucos quilômetros do Palácio …

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O que sobrou da árvore querida (Fotos José Pedro S.Martins)

A morte da figueira e a dor no coração

Parem tudo, parem o mundo se for possível, pois mais uma árvore caiu no Centro de Convivência. No coração do Cambuí, no meu coração, uma dor profunda porque não é a primeira vez que acontece, no mesmo território destinado ao bem estar, ao estar com. Pouco antes do Natal de 2014, foram outras duas árvores enormes, tombadas após fortes chuvas. Uma “operação de guerra”, informou esta Agência Social de Notícias (aqui), foi montada para a retirada da maior delas.  Motosserras, caminhões, muitos homens mobilizados para o deslocamento dos grandes galhos que durante muito tempo transportaram a seiva da vida. O ritual foi repetido agora, para o carregamento dos restos mortais da figueira que ali reinava, linda, acolhedora. Motosserras, caminhões, muitos …

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Veículos elétricos usados pela CPFL, que está investindo em novas fontes energéticas (Foto Martinho Caires)

O movimento dos caminhoneiros e a insustentabilidade do Brasil

Pois o movimento dos caminhoneiros, em protesto contra as altas constantes nos preços dos combustíveis, entrou no quarto dia com impacto em vários setores da economia e no cotidiano dos brasileiros. O desgastado Palácio do Planalto tenta agir com acordos que, até o momento, não sensibilizaram os motoristas. Os profissionais ainda não parecem dispostos a voltar ao trabalho, entendendo que o oferecido pelo governo é muito pouco. Várias questões em jogo e uma delas é a da insustentabilidade de nosso sistema de transporte e de nossa matriz energética, tema pouco falado até o momento nessa crise assustadora. O Brasil tem cometido erro em cima de erro nesse sentido. Abandonou as ferrovias e não tem explorado como poderia as hidrovias, deixando …

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