Fabiana & Marcela

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Brechós e desapego, uma moda que pode virar hábito

Brechó anda na moda. Não na cartilha da moda, claro, mas na conversa entre amigas, em artigos na internet e até nas mais improváveis mídias. Toda semana tem gente desengavetando aquilo que não usa mais para vender num brechó físico ou nas nuvens. Boa parte desse burburinho foi desencadeado pela crise. A possibilidade de comprar roupas mais baratas ou gerar alguma renda vendendo as que estão encostadas no armário foram o mote da batida perfeita para tempos de recesso na economia. Queremos muito que a crise passe, mas que não leve com ela os brechós, porque um tanto mais além do que uma alternativa para a crise, roupas de brechó são um caminho para o consumo consciente, uma oposição à cultura do excesso e do modismo “tem que ter”, um bom começo para uma filosofia de vida sustentável. Roupas de …

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Mercado Cirando   Foto: Marina Martensen

Roteiro de Feiras e Bazares para um Natal sem código de barras

Fala-se muito em consumo consciente, economia criativa, economia colaborativa, mas, afinal, como posso fazer parte disso tudo? Comprar de pequenos empreendedores é um começo. E onde encontro tudo isso?  Feiras e Bazares são ótimas oportunidades. Verdadeiros representantes da economia colaborativa, esses eventos colocam o público em contato direto com produtores, artistas e artesãos; conectam novas ideias de consumo para aqueles que querem consumir de forma diferente e, ainda, fortalecem a produção independente, o pequeno empreendedor, a autoprodução e a economia local. Para viver um Natal alternativo e consciente, convidamos você a vivenciar esta experiência e dar novo significado ao ato de comprar, que envolve raciocínio, conhecimento, percepção e decisão. Comprar de pequenos empreendedores locais – um artista talentoso, um estilista independente, um artesão que coloca todo seu amor no seu trabalho, seu vizinho que produz compota de doces deliciosos, um …

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Moda desenvolvida a partir de um processo chamado “upcycling”, que gera zero em resíduos: Coleção de Vicente Perrotta, de Campinas    Foto: Divulgação

Para quando a sua ficha cair

A ficha caiu quando fomos visitar uma estamparia têxtil a convite de um amigo. A ideia era conhecer o lugar e ver algumas sobrinhas de tecidos que a fábrica estava se desfazendo. E lá fomos nós. Naquela manhã, a expectativa era de que iríamos encontrar alguns restinhos de tecido com estampas comuns. Ao contrário disso, encontramos uma pilha grande de tecidos variados com estampas lindas e originais que estava no canto de uma sala. Alguns tecidos eram exclusivos das marcas compradoras e não poderiam ser revendidos, mas outros – a maioria – poderiam ser vendidos em lote, por peso a um custo bem leve. É preciso voltar um pouco para entender o que se passou ali. Na ocasião, estávamos pensando em produzir alguns produtos com estampas exclusivas. Mas, como não tínhamos escala, e por limitações do processo de estamparia, o …

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Conhecidos lá fora como mercado das pulgas, second hand shops e garage sale, os brechós são populares nos Estados Unidos e na Europa     Fotos: Divulgação

Sobre brechós, mitos e novos hábitos

Era uma edição especial de brechó. Muita gente, muitas peças, umas vestindo, outras pedindo; e pega, entrega, dobra, quando uma cliente fez a pergunta: O que é um brechó? Brechó é uma loja que vende artigos usados (de segunda mão), principalmente roupas, calçados, acessórios, louças e objetos de arte. Conhecidos lá fora como mercado das pulgas, second hand shops e garage sale, são populares nos Estados Unidos e na Europa onde peças exclusivas e peças vintage se misturam em meio a tudo, menos pulgas. A origem da palavra Somente o Brasil usa o termo brechó, pois no século XIX, no Rio de Janeiro, um comerciante chamado Belchior abriu sua primeira loja de produtos de segunda mão e, conforme foi ficando conhecido, com o boca-a-boca bem ao estilo telefone sem fio, Belchior virou brechó. Quando se fala em brechó, algumas ideias …

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Aprendemos a consumir de uma forma imediatista e irresponsável; será preciso uma desintoxicação de anos de consumo sem filtro     Fotos: Mix Bazar

O que a sustentabilidade pode fazer por você

É estranho esse título. Ainda mais invertido. Geralmente é o que você pode fazer para a sustentabilidade. Fato é que está ficando insustentável viver como se não houvesse amanhã, consumindo e esgotando os recursos disponíveis para adquirir coisas e mais coisas em nome de uma satisfação imediata que nunca se esgota. Nos tornamos dependentes dessa rotina e estamos ficando cansados. Descobrir que a sustentabilidade é que pode fazer algo por nós é uma experiência libertadora: pensar sustentável propicia trocar a satisfação imediata por algo mais perene, o que acaba com boa parte de nossas angústias. Para tanto, é necessário diminuir o ritmo num compasso que permita ao menos mudar a chave do nosso modus operandi que está viciado na forma imediatista e irresponsável que aprendemos a consumir para um modelo mais consciente, um tipo de consumo amparado pela economia colaborativa, …

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