Certa noite, entre cervejas e cervejas, um amigo que trabalhava em uma empresa de turismo, o Gonçalves, me chamou de lado e me convidou para atuar como guia turístico. E abriu um sorriso. O que? Guia turístico? Para levar alguém pra Marte? Ele ficou me olhando. Sumiu o sorriso. Como, levar alguém pra Marte, pensou? Este cara está louco! Continuou me olhando. Cheguei a ficar inibido. Olha aqui, Gonsalves. Não imaginei nada disso. Mas, cá pra nós: guia turístico? Tentei explicar minha atividade atual. Sou bom em português. Sou bom em matemática. Sou bom em todas as disciplinas. Mas bom no que é preciso conhecer um curso para trabalhar. Nada mais. E isso não seria interessante para ninguém que fosse passear. Seguiu de olho na minha cara. Explico: no início do cursinho pré-vestibular, em São Paulo, num apartamento minúsculo na Avenida …
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