Até o padre da cidade veio dar uma espiada. O guindaste se estrebuchava em manobras e nada. Adalberto, de braços cruzados, permanecia na calçada em frente da casa, enquanto Alziza entrava e saía aflita, temendo o embaraço da máquina e os braços cruzados do marido. A piscina não queria entrar na casa nem a pau. Taquatinga torcia pelo sucesso de sua primeira piscina. Taquatinga era uma boa cidade para se viver. A cidade dormia e acordava cedo. Trabalhava, se alimentava, conversava na calçada, futricava na praça, rezava e colhia cana e laranja, produtos que lhe permitiram durante anos pintar as casas e conservar a igreja matriz. Esta rotina se arrastou até o dia em que Adalberto voltou à cidade com a mulher e a sogra, depois de duas décadas em que Adalberto viveu de desacertos na capital paulista. Adalberto, agora …
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