Deu a última lambida na cria: sim, o paper estava finalmente nos conformes das exigências do 3º Congresso de Novas Abordagens na Psicologia Infantil, no qual seria apresentado, e cuja data tanto se avizinhava. Ufa! Aquilo demandara dois árduos anos de estudos e pesquisas até que tivesse o rigor pra impulsionar sua carreira acadêmica. Na “lambida” final, focou com atenção redobrada trechos cruciais do texto que buscava lançar luz sobre o fenômeno popularmente conhecido como “amigos imaginários”, algo que se verifica geralmente com crianças entre 3 e 7 anos, porém às vezes se prolonga um pouco mais. O paper começava por se render ao óbvio: todos nós, independentemente da idade ou status intelectual, vivemos tempos em que conversar com gente que nunca vemos não é nada incomum; perambulamos por mídias sociais e trocamos informações e segredos com pessoas com quem …
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